terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Chama
É sempre assim: no primeiro dia do ano as ruas da Vila ficam desertas, os estabelecimentos comerciais fechados e as exclamações dos poucos moradores que preferem passar a ‘virada’ no bairro soam em coro. “Ah! Se fosse sempre assim!”; “O trânsito está maravilhoso...”.
Em busca de jornais, revistas e cigarros, percorri inutilmente as principais vias e a presença de pombos era a única companhia. Eis que, de repente, surge um improvisado churrasco sobre uma calçada qualquer. Figuras comuns no dia a dia do bairro reúnem-se para uma prosa, uma cerveja ou para não deixar a chama do agito se extinguir – nem mesmo por um único dia.
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